A escola como ambiente privilegiado de transformação!

A escola como ambiente privilegiado de transformação!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Aedes aegypti

     Após uma aula expositiva sobre o mosquito da dengue, os alunos produziram os desenhos abaixo de acordo com seu entendimento da morfologia do Aedes aegypti.
     Eu gosto muito de atividades que envolvam desenhos, além de ser um excelente instrumento avaliativo, os alunos tem a oportunidade de expressão artística. Sempre utilizo!

Maria Bethânia - 7º ano B


Maycon - 7º ano C


Iasmyn - 6º ano B


João Frederico - 7º ano C


Polianna - 6º ano C


Jhassen - 6º ano A


Nicoly - 7º ano B

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Sugestão de leitura

      Acabei de ler um livro muito bom que apresenta discussões acerca de alguns conceitos básicos no ensino de Ciências. O livro Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos, de Ana Espinosa, discorre sobre a ciência como uma produção de cunho social e cultural. A autora realiza uma discussão conceitual agregada à análises e sugestões de metodologias. 
      Recomendo, especialmente, o capítulo 4 que aborda a leitura e a escrita como instrumentos para o ensino e a aprendizagem dos conteúdos de Ciências.

         Boa leitura!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Atividade diagnóstica

        Uma boa atividade diagnóstica que sempre utilizo para analisar o que os alunos sabem de determinado assunto são os mapas conceituais. Para os alunos do Fundamental II peço que eles, primeiramente, escrevam palavras que lhes vem à cabeça quando ouvem falar em determinado assunto. E, posteriormente, construam um texto englobando todas as palavras utilizadas.
        Além de descobrirmos o que eles sabem sobre o assunto, notamos os equívocos mais recorrentes.
        E, também, temos a oportunidade de trabalharmos a escrita nas aulas de Ciências!
        Para quem nunca utilizou essa metodologia, eu recomendo! ...vocês vão gostar!









quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Apresentação Dengue

Disponibilizo uma apresentação sobre as principais características da Dengue.

Plano de aula: Dengue

      Apresento um plano de aula para trabalhar o tema Dengue com os alunos. Este, apliquei com meus alunos de 6º e 7º ano, mas pode tranquilamente ser trabalhado com outras turmas. É um tema que os alunos sempre se interessam porque eles já conhecem um pouco do assunto pela mídia, principalmente.
         Espero que gostem!

PLANO DE AULA

1. SÉRIE
          6º ano e 7º ano

2. CONTEÚDO
          Dengue

3. INTRODUÇÃO
          A dengue é um dos principais problemas de saúde pública, matando cerca de 20 mil pessoas em todo o mundo. No Brasil, ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti fêmea, portadora do vírus dessa doença. Dentre seus principais sintomas estão: dor no corpo, manchas avermelhadas pelo corpo, dor atrás dos olhos e febre alta. Para combatê-la é necessária evitar água parada, uma vez que o mosquito se reproduz nesses locais. A conscientização da população é imprescindível, pois não basta apenas uma pessoa combater os focos de transmissão, todos devem fazer a sua parte. Deste modo, o ensino das características, transmissão, sintomas, tratamento e prevenção da doença são necessários para que os alunos sejam disseminadores do conhecimento e transformem as comunidades onde vivem.

4. OBJETIVOS
- Conhecer as principais características da dengue, sabendo diferenciar os sintomas da dengue clássica da hemorrágica;
- Identificar o mosquito transmissor da doença;
- Diferenciar organismo transmissor de organismo causador;
- Conhecer os métodos de prevenção da dengue;
- Conhecer métodos alternativos de combate à dengue;
- Identificar os focos de transmissão do Aedes aegypti na comunidade;
- Perceber a importância da participação coletiva no combate à dengue.

5. METODOLOGIA

1ª aula: Elaboração de um mapa conceitual pelos alunos sobre dengue, seguida de uma explanação pelo professor das principais características e sintomas da doença, diferenciando dengue clássica de dengue hemorrágica. Posteriormente os alunos resolverão a uma cruzadinha sobre os conteúdos ministrados na aula.

2ª aula: Exposição das principais características do Aedes aegypti e do seu ciclo reprodutivo, seguido da elaboração de um desenho pelos alunos do mosquito transmissor da dengue.

3ª aula: Assistir a animação Animadengue, da Fundação Oswaldo Cruz, seguida da discussão sobre as formas de prevenção da doença. Posteriormente, os alunos receberão orientação sobre uma atividade extraclasse onde terão que fotografar possíveis focos de transmissão do Aedes aegypti.

4ª aula: Discussão sobre métodos alternativos de combate à dengue, seguido da leitura de um texto sobre a utilização da citronela como repelente natural. Seguido do plantio de algumas mudas na escola.

5ª aula: Construção de vasos freático com garrafa PET e discussão sobre sua utilização como método alternativo de combate à dengue.

6ª aula: Realização de uma avaliação escrita e individual sobre os conteúdos ministrados nas aulas anteriores.

6. RECURSOS
- Projetor;
- Caixas de som;
- Papel A4;
- Texto xerocopiado;
- Garrafa PET;
- Tesoura;
- Pedaços de tecido ou carpete;
- Mudas de citronela.

7. AVALIAÇÃO

          Os alunos serão avaliados no decorrer das aulas pela participação e interesse pelo conteúdo, assim como pelo comportamento, respeito e colaboração com os demais colegas através de relatórios e anotações. E conceitualmente serão avaliados através dos seguintes instrumentos:
- Construção de vasos;
- Avaliação diagnóstica escrita;
- Mapa conceitual;
- Produção de um desenho;

- Produção fotográfica.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Atividade inicial

    Como atividade inicial, eu pedi aos meus alunos que fizessem uma produção de texto com ilustração com o seguinte tema:
                                                          Se eu fosse um animal, eu seria...
   
    Foi muito bom! Eles gostaram muito...
    Abaixo, exponho algumas produções.

Rayssa - 6º B (borboleta)

Adriana - 7º A (leão)

Nayane - 7º A (porco)

Sara - 6º A (formiga)

Maycon - 7º C (tubarão)

Gabriel - 7º C (pássaro)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Formação para a cidadania

     Acabei de ler um artigo muito bom sobre a concepção de professores de Biologia acerca da responsabilidade que lhes cabe como agentes de formação para a cidadania. O autor, que desenvolveu o seu estudo em uma dissertação de mestrado, concluiu que os professores pesquisados apresentam uma visão parcial e despolitizada de cidadania, não visualizando a importância da sua disciplina para formação cidadã. Tais problemas são advindos, principalmente da formação inicial e continuada.
          Por isso, é tão importante que os professores em exercício invistam na sua formação!
       Abaixo está o link do artigo em questão, "Problematizando as concepções dos professores de Biologia sobre a questão da cidadania", de Paulo Marcelo M. Teixeira.
          Boa leitura!

                               http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/307/341

          "Embora não garanta a formação do cidadão, e nem tão pouco a equalização dos problemas sociais, é preciso reconhecer que o conhecimento é fundamental para sociedades que busquem transformações estruturais" (TEIXEIRA, 2009, p.114).


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Planejamento anual - 7º ano

       E o planejamento do 7º ano... Bom trabalho a todos!

PLANEJAMENTO ANUAL 7º ANO

1. INTRODUÇÃO

          Vivemos em um tempo em que a Ciência e a Tecnologia estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas. Na vida dos nossos alunos isso não é diferente: além dos fenômenos naturais que sempre despertam a curiosidade humana, as crianças e adolescentes estão imersos em um universo repleto de informações e produtos ligados a conhecimentos científicos e tecnológicos. Sendo assim, a aprendizagem de Ciências torna-se essencial para que nossos alunos interpretem o mundo e atuem como cidadãos conscientes na sociedade em que estão inseridos.
          O ensino de Ciências é sugerido em eixos temáticos nas Diretrizes Curriculares de Aparecida de Goiânia, sendo eles “Vida e Ambiente”, “Ser humano e saúde”, “Tecnologia e sociedade” e “Terra e Universo”, cujo principal objetivo é proporcionar ao aluno condições para avaliar situações, tomar decisões, ter uma visão crítica do mundo e se posicionar de forma positiva diante das adversidades sociais.
          Deste modo, os conteúdos propostos para o 7º ano estão incluídos nesses eixos temáticos de modo articulado, pois compreendemos que o aluno não pode ter uma visão fragmentada do conhecimento. E, compreendendo que esse aluno é um ser social, nas aulas de Ciências procuraremos apresentar os conteúdos científicos produzidos pelo homem historicamente de modo a instrumentá-lo a repensar e reconstruir a sua prática social.

2. OBJETIVOS

2. 1. OBJETIVOS CONCEITUAIS
- Compreender a Ciência como um processo de produção do conhecimento e uma atividade humana, histórica e associada a aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais;
- Conhecer as diferenças e as semelhanças entre os seres vivos pertencentes aos diferentes reinos;
- Reconhecer as doenças sexualmente transmissíveis e suas formas de prevenção;
- Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;
- Compreender como os seres vivos estão organizados no meio ambiente destacando as relações ecológicas existentes no ecossistema;
- Reconhecer a importância do equilíbrio ecológico, reconhecendo o homem como um ser inserido no meio ambiente onde há uma dinâmica de relações entre os componentes bióticos e abióticos;

2. 2. OBJETIVOS PROCEDIMENTAIS
- Utilizar a linguagem científica para explicar fenômenos e descrever estruturas;
- Expressar ideias fundamentadas em argumentos;
- Esquematizar estruturas e processos presentes nos seres vivos;
- Manipular objetos necessários para a realização de atividades práticas;
- Observar e registrar fenômenos físicos, químicos e biológicos;
- Interpretar gráficos e tabelas;
- Interpretar textos científicos e elaborar teorias.

2. 3. OBJETIVOS ATITUDINAIS
- Respeitar os diferentes pontos de vista;
- Valorizar a solidariedade nas relações pessoais na escola;
- Respeitar e preservar o meio ambiente em que está inserido;
- Compreender e cooperar com o tempo de aprendizagem dos colegas;
- Conhecer e respeitar a diversidade humana e biológica.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3. 1. PRIMEIRO BIMESTRE
- Relações ecológicas;
- Equilíbrio ecológico;
- Ecossistemas;
- Teorias evolutivas;
- Biodiversidade;
- Características dos seres vivos;
- Projeto Dengue.

3. 2. SEGUNDO BIMESTRE
- Vírus;
- Reino Monera;
- Reino Fungi;
- Reino Protista;
- Reino Plantae;
- Projeto Alimentação Saudável.

3. 3. TERCEIRO BIMESTRE
- Reino Animal (invertebrados);
- Reino Animal (vertebrados)

3. 4. QUARTO BIMESTRE
- Doenças sexualmente transmissíveis;
- Métodos contraceptivos;
- Grandezas físicas;
- Cinemática.

4. METODOLOGIA

          Compreendemos que os alunos são seres construídos historicamente por relações sociais e, desse modo, são diferentes entre si e essa diferença também se expressa no modo de aprender. Para tanto, propomos diversas metodologias para que possamos atingir todos os alunos, sendo que todo conteúdo apresentado será apoiado por uma aula expositiva. Assim, as metodologias a serem utilizadas são:
- Aula expositiva;
- Leitura de textos científicos;
- Leitura e produção de charges e quadrinhos;
- Elaboração de cartazes, panfletos e murais;
- Realização de experimentos;
- Cultivo de plantas;
- Debates de filmes e documentários;
- Elaboração de textos e desenhos explicativos;
- Registros fotográficos;
- Elaboração de mapas conceituais;
- Produção de maquetes, frames boxes e caixas temáticas;
- Pesquisas bibliográficas.
5. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- AGUILAR, J. B. Para viver juntos: ciências, 7º ano: ensino fundamental. 3. ed. São Paulo: Edições SM, 2012.

6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- BROCKELMANN, R. H. Observatório de ciências. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2011.
- CARNEVALLE, M. R. Jornadas.cie – Ciências 7º ano. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
- COSTA, A. M. C. L. Oficina do saber: ciências 7º ano. 1. ed. São Paulo: Leya, 2012.
- SHIMABUKURU, V. Projeto Araribá: ciências. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010.
- USBERCO, J., SCHECHTMANN, E., MARTINS, J. M., FERRER, L. C., VELLOSO, H. M. Companhia das letras: 7º ano. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

          A avaliação deve favorecer a aprendizagem dos alunos ao possibilitar-lhes não somente superar suas dificuldades, como também aprimorar aquilo que já aprenderam. Para o professor, a avaliação tem função diagnóstica, permitindo-lhe identificar quais conteúdos precisam ser mais bem desenvolvidos e quais já foram assimilados pelos alunos.
          Nesse sentido, a avaliação procura identificar a qualidade da aprendizagem e não pode ocorrer somente no final de uma sequência didática, mas ao longo dela. Desse modo, a avaliação em Ciências será processual, ocorrendo em diferentes momentos no decorrer do bimestre.
          Para tanto, serão utilizados os seguintes instrumentos ou metodologias de avaliação:
- Produção de textos;
- Elaboração de desenhos explicativos;
- Avaliações escritas;
- Produção de cartazes e panfletos;
- Realização de experimentos;
- Elaboração de histórias em quadrinhos;
- Elaboração de maquetes, frames boxes, caixas temáticas e outros;
- Debates;
- Registros fotográficos;
- Pesquisas bibliográficas;

- Relatórios da turma (pelo professor).

Planejamento anual - 6º ano

        Segue o meu planejamento anual para o 6º ano.
   
        Planejar é essencial para que os objetivos sejam alcançados no final do processo, mas ele precisa ser flexível para adequar-se às problemáticas que aparecerão ao longo do tempo em cada realidade!

PLANEJAMENTO ANUAL 6º ANO

1. INTRODUÇÃO

          Vivemos em um tempo em que a Ciência e a Tecnologia estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas. Na vida dos nossos alunos isso não é diferente: além dos fenômenos naturais que sempre despertam a curiosidade humana, as crianças e adolescentes estão imersos em um universo repleto de informações e produtos ligados a conhecimentos científicos e tecnológicos. Sendo assim, a aprendizagem de Ciências torna-se essencial para que nossos alunos interpretem o mundo e atuem como cidadãos conscientes na sociedade em que estão inseridos.
          O ensino de Ciências é sugerido em eixos temáticos nas Diretrizes Curriculares de Aparecida de Goiânia, sendo eles “Vida e Ambiente”, “Ser humano e saúde”, “Tecnologia e sociedade” e “Terra e Universo”, cujo principal objetivo é proporcionar ao aluno condições para avaliar situações, tomar decisões, ter uma visão crítica do mundo e se posicionar de forma positiva diante das adversidades sociais.
          Deste modo, os conteúdos propostos para o 6º ano estão incluídos nesses eixos temáticos de modo articulado, pois compreendemos que o aluno não pode ter uma visão fragmentada do conhecimento. E, compreendendo que esse aluno é um ser social, nas aulas de Ciências procuraremos apresentar os conteúdos científicos produzidos pelo homem historicamente de modo a instrumentá-lo a repensar e reconstruir a sua prática social.

2. OBJETIVOS

2. 1. OBJETIVOS CONCEITUAIS
- Compreender a Ciência como um processo de produção do conhecimento e uma atividade humana, histórica e associada a aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais;
- Reconhecer as doenças sexualmente transmissíveis e suas formas de prevenção;
- Reconhecer a importância da alimentação saudável e reconhecer a função de cada nutriente para a manutenção da saúde;
- Conhecer a biodiversidade biológica e a importância de conservá-la;
- Analisar da importância dos fatores abióticos para a manutenção da vida;
- Perceber a importância da química no cotidiano, entendendo os conceitos de matéria e substâncias.

2. 2. OBJETIVOS PROCEDIMENTAIS
- Utilizar a linguagem científica para explicar fenômenos e descrever estruturas;
- Expressar ideias fundamentadas em argumentos;
- Esquematizar estruturas e processos presentes nos seres vivos e não-vivos;
- Manipular objetos necessários para a realização de atividades práticas;
- Observar e registrar fenômenos físicos, químicos e biológicos;
- Interpretar gráficos e tabelas;
- Interpretar textos científicos e elaborar teorias.

2. 3. OBJETIVOS ATITUDINAIS
- Respeitar os diferentes pontos de vista;
- Valorizar a solidariedade nas relações pessoais na escola;
- Respeitar e preservar o meio ambiente em que está inserido;
- Compreender e cooperar com o tempo de aprendizagem dos colegas;
- Conhecer e respeitar a diversidade humana e biológica.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3. 1. PRIMEIRO BIMESTRE
- O conhecimento científico;
- A relação dos seres vivos com a água;
- Aspectos físicos e químicos da água;
- Projeto Dengue.

3. 2. SEGUNDO BIMESTRE
- A relação dos seres vivos com o solo;
- Alimentação Saudável;
- Características do Reino Animal e Vegetal.

3. 3. TERCEIRO BIMESTRE
- A relação dos seres vivos com o ar e a atmosfera;
- Adolescência e puberdade;
- Doenças sexualmente transmissíveis;
- Métodos contraceptivos.

3. 4. QUARTO BIMESTRE
- O sistema solar;
- Estudo da química: matéria e substâncias.

4. METODOLOGIA

          Compreendemos que os alunos são seres construídos historicamente por relações sociais e, desse modo, são diferentes entre si e essa diferença também se expressa no modo de aprender. Para tanto, propomos diversas metodologias para que possamos atingir todos os alunos, sendo que todo conteúdo apresentado será apoiado por uma aula expositiva. Assim, as metodologias a serem utilizadas são:
- Aula expositiva;
- Leitura de textos científicos;
- Leitura e produção de charges e quadrinhos;
- Elaboração de cartazes, panfletos e murais;
- Realização de experimentos;
- Debates de filmes e documentários;
- Elaboração de textos e desenhos explicativos;
- Registros fotográficos;
- Elaboração de mapas conceituais;
- Produção de maquetes, frames boxes e caixas temáticas;
- Pesquisas bibliográficas.

5. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- AGUILAR, J. B. Para viver juntos: ciências, 7º ano: ensino fundamental. 3. ed. São Paulo: Edições SM, 2012.

6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- BROCKELMANN, R. H. Observatório de ciências. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2011.
- CARNEVALLE, M. R. Jornadas.cie – Ciências 7º ano. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
- COSTA, A. M. C. L. Oficina do saber: ciências 7º ano. 1. ed. São Paulo: Leya, 2012.
- SHIMABUKURU, V. Projeto Araribá: ciências. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010.
- USBERCO, J., SCHECHTMANN, E., MARTINS, J. M., FERRER, L. C., VELLOSO, H. M. Companhia das letras: 7º ano. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

          A avaliação deve favorecer a aprendizagem dos alunos ao possibilitar-lhes não somente superar suas dificuldades, como também aprimorar aquilo que já aprenderam. Para o professor, a avaliação tem função diagnóstica, permitindo-lhe identificar quais conteúdos precisam ser mais bem desenvolvidos e quais já foram assimilados pelos alunos.
          Nesse sentido, a avaliação procura identificar a qualidade da aprendizagem e não pode ocorrer somente no final de uma sequência didática, mas ao longo dela. Desse modo, a avaliação em Ciências será processual, ocorrendo em diferentes momentos no decorrer do bimestre.
          Para tanto, serão utilizados os seguintes instrumentos ou metodologias de avaliação:
- Produção de textos;
- Elaboração de desenhos explicativos;
- Avaliações escritas;
- Produção de cartazes e panfletos;
- Realização de experimentos;
- Elaboração de histórias em quadrinhos;
- Elaboração de maquetes, frames boxes, caixas temáticas e outros;
- Debates;
- Registros fotográficos;
- Pesquisas bibliográficas;

- Relatórios da turma (pelo professor).

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Dificuldades no planejamento

         Nesta semana iniciamos o planejamento anual para retornarmos à ativa! E, como sempre, os professores de Ciências da rede enfrentam dificuldades em adequar os conteúdos propostos nas Diretrizes Curriculares do município aos conteúdos disponíveis no livro didático.
           Para mim, conteúdos de 6º ano são água, solo, ar e sistema solar! E conteúdos de 7º ano são ecologia, vírus e os cinco reinos... além dos temas transversais (o que já não é pouca coisa)! Concordam comigo?
  
             Mas, independentemente das especificidades, que possamos desempenhar com satisfação nossa função. Bom trabalho a todos!

sábado, 11 de janeiro de 2014

Desafios do professor

        O grande desafio do professor em nossa sociedade, na minha opinião, é não acomodar-se. Não acomodar-se com a situação precária do sistema de ensino, não acomodar-se com seu salário "piso" (ou nem isso!), não acomodar-se ao desinteresse dos alunos, não acomodar-se à descredibilidade da sociedade em relação à nossa profissão.
        E para ajudá-los, colegas, a não acomodarem-se, segue um dos meus textos preferidos...

A pipoca
Rubem Alves


A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira..